quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Feijão e flores são destaques na feira do Novenário

Alciene diz que as flores já são importantes no orçamento das cooperadas (Foto Flaviano Schneider)
Alciene diz que as flores já são importantes no orçamento das cooperadas (Foto Flaviano Schneider)

Duas ações do governo do Acre resultaram na oferta de dois produtos que fazem sucesso na feira do Novenário de Cruzeiro do Sul: feijão e flores. A feira é parte integrante dos festejos do Novenário de Nossa Senhora da Glória, a padroeira da cidade. Tendo começado no último dia 5, a feira vai até o dia 15, quando ocorre a procissão de Nossa Senhora da Glória, o clímax da festa.
O feijão está sendo vendido pela Coopersonhos (Cooperativa Sonho de Todos) de Marechal Thaumaturgo, surgida por incentivo da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e as flores pela Floricruzeiro, que teve o incentivo da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres e Secretaria de Estado de Pequenos Negócios.

Feijão

Firmino garante que Marechal Thaumaturgo é o município que mais produz feijão no Juruá (Foto: Flaviano Schneider)
Firmino garante que Marechal Thaumaturgo é
 o município que mais produz feijão no Juruá
 (Foto: Flaviano Schneider)

O próprio presidente da Coopersonhos, Altemir Firmino, veio a Cruzeiro do Sul para divulgar seu produto. ‘É uma experiência nova; pela primeira vez estamos divulgando nosso produto. Queremos mostrar nossa marca em Cruzeiro do Sul e buscar mercado”, disse.
Firmino garante que Marechal Thaumaturgo é o município que mais produz feijão na região do Juruá e tem excedente para exportação. Além da quantidade, ele destaca a variedade. Oficialmente são 14 espécies cultivadas no município, mas ele diz que existem pesquisas que apontam o cultivo de 22 espécies.  
Na feira do Novenário, porém, há em oferta apenas duas espécies: o mudubim e o peruano. Isto porque a maior parte das espécies é de feijão de praia e agora está fora do período de safra. O feijão está sendo comercializado a R$ 10,00 o quilo. Segundo Firmino, o preço do feijão está estimulando os produtores e expectativa é de que as safras tendam a crescer.   

Flores

As floricultoras já trabalham com 50 espécies (Foto: Flaviano Schneider)

A  Floricruzeiro surgiu no ano passado quando seis mulheres que cultivavam flores em seus quintais se juntaram. Hoje elas fornecem mudas e flores em vasos e já trabalham com cerca de 50 espécies. Segundo Alciene do Nascimento, uma das cooperadas, embora hoje os cultivos sejam individuais, a cooperativa já tem um terreno no Igarapé da Onça, onde está sendo construída uma estufa.
Ela explica que desde a formação a cooperativa tem participado de todas as feiras para as quais recebe convites. “Ainda não dá para viver só de flores, mas elas já são um reforço no nosso orçamento”, analisou.

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