terça-feira, 25 de agosto de 2015

Na Marcha das Margaridas, ONU Mulheres destaca liderança das mulheres para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis

Na Marcha das Margaridas, ONU Mulheres destaca liderança das mulheres para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis/
Marcha acontecerá, na manhã desta quarta-feira 12/8), em Brasília com mais 
de 70 mil trabalhadoras rurais
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
5ª Marcha das Margaridas acontece, em Brasília, em 11 e 12 de agosto, com manifestação pública na Esplanada dos Ministérios e atividades concentradas no Estádio Mané Garrincha

"Entendemos que a sustentabilidade da vida humana em sintonia com a preservação e a gestão racional dos recursos naturais são as alternativas decisivas para o desenvolvimento da humanidade. Isso implica mudanças radicais sobre a maneira como as pessoas, em particular as mulheres, são reconhecidas na sociedade em termos de acesso e garantia de direitos. Dentre estes direitos, está o de viver em seus territórios com dignidade e pleno exercício da cidadania”, considera Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
Ela participa de oficina no Seminário Internacional da 5ª Marcha das Margaridas, em Brasília, nesta terça-feira (11). A atividade será acompanhada por delegação internacional de camponesas latino-americanas e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), parte delas apoiadas pela ONU Mulheres para integrar a marcha.
Gasman aponta o papel decisivo da liderança das mulheres, ressaltando as rurais, para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), adotados pelas Nações Unidas em substituição aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), cujo anúncio oficial será feito, em setembro, durante a Assembleia Geral da ONU. “Há muito a aprender com a produção familiar, as estratégias de economia solidária, as novas formas de organização produtiva, a pesca, a extração vegetal sustentável, os modos de vida em quilombos, aldeias indígenas ou assentamentos. Para isso, as brasileiras têm muito a falar e ensinar, a exemplo da incidência política que se estabeleceu por meio da Marcha das Margaridas em homenagem e seguimento ao legado de Margarida Maria Alves”, frisa.

Na Marcha das Margaridas, ONU Mulheres destaca liderança das mulheres para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis/
Mulheres do campo e da floresta reivindicam enfrentamento à violência e políticas públicas de empoderamento
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Outro ponto destacado por Nadine é a liderança do Brasil na agenda internacional em favor do empoderamento das mulheres, a exemplo da 59ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW), em que o país pressionou a comunidade internacional para avançar nos compromissos com a implementação e o monitoramento da Plataforma de Ação de Pequim, que estabelece 12 áreas de preocupação sobre os direitos de mulheres e meninas.
Para a representante da ONU Mulheres Brasil, é grande a expectativa internacional para a presidência que o país exercerá na cargo da 60ª CSW, em março de 2016, sobretudo da sociedade civil brasileira. “Quero destacar o vigor do movimento de mulheres e feminista brasileiro, o qual está registrado no arcabouço de políticas públicas desenvolvido, desde 2003, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República”.
De acordo com a representante da ONU Mulheres Brasil, o empoderamento político das mulheres tem sido determinante para o avanço político no mundo. “São movimentações políticas e sociais como as que as margaridas estão fazendo, há anos, que têm mantido pública a urgência de políticas que enfrentem o sexismo e possibilitem o empoderamento das mulheres e a igualdade de gênero”, afirma.
Direitos das mulheres do campo e da floresta – A 5ª Marcha das Margaridas acontece, em Brasília, em 11 e 12 de agosto. As atividades estão concentradas no Estádio Mané Garrincha. A marcha é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura (Contag) e é realizada com organizações parceiras da sociedade civil.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Jordão realiza II Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres

Mulheres do Jordão dão sua contribuição na luta pelo cumprimento das políticas públicas (Foto: Divulgação)

O município do Jordão realizou na terça-feira, 18, a II Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres. As conferências são promovidas pela Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) e prefeituras municipais que se apresentam com o objetivo de incentivar os municípios a levantar diretrizes para a construção de seus Planos Municipais de Políticas para as Mulheres.
Para a gestora da SEPMulheres, Concita Maia, “a riqueza do momento estava nos rostos, cores, olhares, sonhos, histórias, lutas e esperanças das mulheres que mais uma vez deram sua contribuição na luta pelo cumprimento das políticas públicas destinadas a elas”, frisou.
 Durante o evento, foram discutidas e elaboradas propostas que visam fortalecer a autonomia econômica, social, cultural e política das mulheres. Dos debates serão retiradas propostas a serem desenvolvidas para atender a mulher.
Conceitos básicos do feminismo, o histórico das conferências, contexto político nacional e as conquistas da SEPMulheres, do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim), do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), do Organismo de Políticas para as Mulheres (OPMs), do Plano Nacional e Estadual e o desafio da construção dos Planos Municipais de Política para as Mulheres foram debatidos.
A forte participação das mulheres indígenas chamou a atenção durante a conferência (Foto: Divulgação)
“Foi um momento didático e político muito rico. A forte participação das mulheres indígenas nos chamou atenção. Na oportunidade, fizemos a apresentação do trabalho de inclusão sócio-produtiva das mulheres atendidas pelo governo do Estado, com apoio do governo federal, por meio da SEPMulheres e parceiros locais”, assinalou Concita Maia.

Ministra fala sobre o papel do Estado no enfrentamento da violência contra a mulher no Tribunal de Contas de São Paulo


Na tarde desta segunda-feira (17/08), a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Eleonora Menicucci, proferiu palestra magna no Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP). A palestra “O papel do Estado no enfrentamento da violência contra a mulher” faz parte do seminário "Nove anos da Lei Maria da Penha: Avanços, desafios e o papel do Controle Externo". 
 Participaram da mesa de abertura a presidenta do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, delegada Rosemary Corrêa, que também é gestora executiva do Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra a Mulher; a presidenta do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), Cristiana de Castro Moraes, a primeira mulher a presidir o colegiado; o presidente do TCMSP, Roberto Tanzi Braguim,  e a secretária de Políticas para as Mulheres da cidade de São Paulo, Denise Motta Dau. Entre as autoridades  do TCMSP estavam presentes o vice-presidente, Edson Simões, o corregedor Domingos Dissei e o conselheiro e diretor da Escola de Contas,  João Antonio da Silva Filho. 
Eleonora Menicucci abriu a palestra destacando que o governo da presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso de “tolerância zero” em relação à violência contra as mulheres. Ela lembrou que a primeira Delegacia da Mulher foi a de São Paulo e que essa medida ajudou no processo de mudança da “cultura patriarcal”, traduzida na violência de gênero e doméstica. 
 A Lei Maria da Penha, segundo a Ministra, “representa um grande avanço nesta mudança de cultura e de violência contra as mulheres”. “Antes da Lei o agressor simplesmente pagava uma cesta básica ou trabalhos comunitários”, lembrou. “A Lei Maria da Penha é uma lei que pegou e que faz com que todos os entes trabalhem com tolerância zero com a violência contra as mulheres”, disse a Ministra, elogiando as trabalhadoras das patrulhas Maria da Penha.
Para  a Ministra, não é possível mais aceitar que uma mulher vá uma, duas ou mais vezes à delegacia denunciar violências e acabe morrendo. Entre os avanços ocorridos recentemente, a Ministra citou a sanção da Lei que tipifica o feminicídio (crime cometido contra a mulher pelo fato de ser mulher), sancionada em março deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. “Não é por falta de marco legal que os agressores ficarão impunes”, afirmou. 
 Eleonora Menicucci também falou dos principais resultados do último balanço da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da SPM, que mostrou um aumento na procura pelo serviço, com crescimento de 20% de denúncias do meio rural. “As mulheres estão perdendo o medo de denunciar porque confiam nas políticas públicas”, disse. A Ministra destacou as ações do Programa Mulher, Viver sem Violência e seus principais eixos de ação, como a Casa da Mulher Brasileira.
Roberto Braguim destacou que homens e mulheres “de forma conjunta precisam trabalhar para acabar com a desigualdade”. A delegada Rosemary Corrêa lembrou que a primeira delegacia da mulher foi a de São Paulo, criada há 30 anos. A secretária Denise Dau falou sobre a importância de fortalecer e qualificar políticas públicas no processo de implantação da Lei Maria da Penha.  Ela salientou ainda a necessidade de ações preventivas para que os homens que forem enquadrados na Lei Maria da Penha não voltem a praticar violência contra as mulheres. Já a presidenta do TCESP, Cristiana de Castro Moraes, ressaltou que o espaço e os direitos das mulheres foram conquistados e não recebidos de presente. 
 O seminário que acontece hoje e amanhã (17 e 18/08) é destinado a servidores públicos municipais, representantes de organizações da sociedade civil e de conselhos de direitos e temáticos. Na programação constam as participações do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Antônio Donato Madormo, e da vereadora Juliana Cardoso.

Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Governo Federal

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mulheres Negras se reúnem e criam associação


Por Concita Cardoso em 18/08/2015 - 5:01 PM
Associação se apresenta com um espaço de luta das mulheres negras (Foto: Edna Medeiros/Secom)
             Associação se apresenta com um espaço de luta das mulheres negras (Foto: Edna Medeiros/Secom)

“Este é um momento histórico para as mulheres negras do Acre”, destacou a chefe do Departamento de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Almerinda Cunha, no ato de criação da Associação Negritude de Mulheres Negras do Acre, na manhã desta terça-feira, 18.

Almerinda Cunha destacou que a iniciativa nasceu há oito anos, durante o Fórum de Educação Étnico Racial, e se apresenta como um instrumento de luta das mulheres negras. “Sentíamos a necessidade de estar organizadas para dar visibilidade à luta das mulheres negras”, comentou.
Várias instituições se unem para fazer valer os direitos das mulheres negras do Acre  ( Foto: Edna Medeiros/Secom)
Várias instituições se unem para fazer valer os direitos
 das mulheres negras do Acre ( Foto: Edna Medeiros/Secom)

Estiverem presentes representantes do Movimento das Mulheres Camponesas do Acre, da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), do Sindicato das Domésticas do Acre, da Rede Acreana de Mulheres e Homens, do movimento LGBT, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Secretaria Adjunta de Pessoas e Humanização e da Pastoral do Negro.
“Agregar mulheres de diversos segmentos é o primeiro passo para fazermos valer os direitos das mulheres negras do Estado”, destacou Áurea Maria Ferreira, da Pastoral do Negro, que salientou ainda que a associação vai intervir nas políticas públicas de forma mais legítima.
Para a representante do Sindicato das Domésticas, Rosilene Lima, este é um momento a ser comemorado, tendo em vista que 80% da categoria das trabalhadoras domésticas é formada por mulheres negras. “Na associação uniremos força para levarmos a conscientização sobre os direitos dos trabalhadores, tão necessários para as mulheres negras do Estado”, assinalou.

domingo, 16 de agosto de 2015

Mulheres protestam contra a violência doméstica em conferência na Capital (veja fotos)

15/ago/2015, 9h52min


Foto: Guilherme Santos/Sul21

Jaqueline Silveira
Um protesto organizado por coletivos de mulheres marcou a abertura da 6ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres de Porto Alegre, na noite de sexta-feira (14). Com as mãos enfaixadas simbolizando a violência doméstica sofrida por uma jovem de 22 anos em São Leopoldo, no Vale do Sinos, que teve as mãos decepadas pelo companheiro, no começo deste mês, elas desceram das galerias da Câmara de Vereadores e entraram no plenário. A manifestação ocorreu no final o pronunciamento do prefeito José Fortunati.
“A violência contra a mulher é considerada comum e a gente não pode permitir isso”, afirmou Luisa Gabriela, uma das organizadoras do ato e representante do coletivo Ponto de Cultura Feminista. Enquanto um grupo de mulheres exibia as mãos enfaixadas, outras levantavam cartazes defendendo mais políticas públicas para o segmento e também o retorno da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres (SPM) extinta pelo governo José Ivo Sartori. (PMDB).
Um dos cartazes continham críticas ao prefeito e seu vice, Sebastião Melo, quanto aos recursos para área. “Fortunati e Melo queremos uma Secretaria de Mulheres de verdade”, dizia um deles, demonstrando o descontentamento do segmento com a falta de orçamento para pasta. Além isso, as manifestantes gritavam “Ô Fortunati! Eu quero ver o orçamento da mulher acontecer” e “Violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer”. Em seu discurso, o chefe do Executivo disse que uma das conquistas das mulheres da Capital foi a instalação do Centro de Referência Márcia Calixto, nome dado em homenagem à enfermeira assassinada pelo marido, em 2012, na Capital. Ela era funcionária da prefeitura.
O retorno da Secretaria Estadual de Políticas para Mulheres não foi uma reivindicação só dos coletivos. O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, por exemplo, divulgou uma carta aberta com uma campanha em defesa da pasta: “Respeitem nossas conquistas, garantam nossas políticas, devolvam a SPM Já!” O documento também enumera políticas públicas implantadas a partir da instituição da pasta, como a criação da Patrulha Maria da Penha e as Salas Lilás. Boa parte dos discursos na abertura da conferência, aliás, foi pontuada pela volta da SPM.
Representando o governo federal, a secretária executiva de Políticas para Mulheres da Presidência, Linda Goulart, disse que há uma série de “organismos” para o segmento no país, contudo a orientação é pela criação de pastas, uma vez que “têm autonomia e recursos próprios”. Sobre as conferências, ela ressaltou que o governo irá aguardar “os subsídios” coletados nos encontros pelo Brasil para o governo implantar o Sistema Nacional de Políticas para Mulheres. “Eles vão dar o retrato da mulher brasileira”, enfatizou Linda, defendendo o avanço das políticas públicas para o segmento, que representa 52% da população do país.
Com o tema “Mais direitos, participação e poder para as mulheres”, a conferência, que abriu o calendário de encontros municipais do país, prossegue neste sábado (15) na Câmara de Vereadores com a discussão em grupos. O evento é uma preparação à conferência estadual que ocorrerá em novembro. Já o encontro nacional está previsto para março de 2016.














Líder comunitária morta no AM já havia denunciado ameaças, diz polícia

Maria das Dores Salvador Priante foi sequestrada e morta a tiros. 

Violência é investigada pelas delegacias de Manacapuru e Iranduba.



A líder comunitária Maria das Dores Salvador Priante, 40, sequestrada e morta em Iranduba, município a 27 km de Manaus, já havia registrado ameaças que vinha sofrendo à Polícia Civil e à Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).
Ela foi retirada a força de casa na noite de quarta-feira (12) por um grupo de homens armados. Na manhã desta quinta-feira (13), o corpo dela foi encontrado com marcas de tiros no km 52 da Rodovia AM-070, que liga as duas cidades.
A vítima já havia registrado três boletins de ocorrência, sendo dois por ameça e um por injúria, segundo a polícia. A morte da líder comunitária é investigada pela Delegacia de Manacapuru, com apoio da equipe de Iranduba.
Para a família, o crime pode ter ligação com denúncias por disputa de terras. "Ela recebia ameaças de mortes e já havia sido agredida há cerca de um ano", disse ao G1 o marido da vítima, Gerson Priante, que atribuiu a violência a um homem que vendia terras ilegalmente na comunidade.

Pedido de Socorro
Nesta quinta-feira, o deputado estadual José Ricardo (PT) afirmou que dona Dora, como era conhecida a vítima, e os comunitários, já tinham denunciado perseguições e ameaças às autoridades.
"Pediram de todos os órgãos competentes reforço na segurança da comunidade", disse a assessoria do parlamentar, em nota.
No dia 28 de abril, afirma a assessoria, o deputado esteve com ela na sede da Secretaria de Segurança Pública para pedir apoio e providências. Já no dia 24 de junho, ela esteve no plenário da Assembleia Legislativa, pedindo apoio contra os atos e ameaças de morte. "Nada foi feito", lamentou a assessoria do petista.
 O crime
De acordo com a polícia, quatro homens, todos armados, invadiram a residência de Maria das Dores, situada na Comunidade da Portelinha, Km 28, onde estava a líder comunitária e um caseiro, de nome não informado.
"O quarteto amarrou as vítimas, pegou alguns objetos da residência e durante a fuga levaram a mulher como refém", relatou a Polícia Civil ao G1.

Marcha das Margaridas defende direitos sociais e democracia

Manifestação
Movimento das mulheres rurais chega a Brasília para a 5ª edição da manifestação, que vai ocorrer nos dias 11 e 12, na capital federal
Resultado de imagem para as marcha das margaridas 2015



Ação estratégica das mulheres do campo por um País mais justo e igualitário, a Marcha das Margaridas chega a Brasília para a 5ª edição da manifestação, que vai ocorrer nos dias 11 e 12, na capital federal. Em depoimento exclusivo ao Portal Brasil, a secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag),Alessandra Lunas, afirmou que o movimento social defende a democracia e a classe trabalhadora.
"As Margaridas estarão nas ruas, principalmente, trazendo a voz de todo o Brasil, a voz da classe trabalhadora, não só do campo, em defesa da democracia, em defesa da não redução de direitos da classe trabalhadora (...)", ressalta. "E, acima de tudo, (...) a igualdade de gênero, um País mais justo, soberano e igualitário entre homens e mulheres", afirma Alessandra.
Segundo a ativista, representantes do movimento começaram a se deslocar de seus estados no sábado. "Estado do Acre (...), Rio Grande do Norte, enfim, do Brasil todo. A maioria dos estados já está a caminho de Brasília", acrescenta. Alessandra salientou que a Marcha também defende a preservação dos valores democráticos.

Mulheres paraibanas 
Um grupo de 250 mulheres se aproxima de Brasília e deve chegar à capital federal na noite de hoje (10) ou na madrugada de terça-feira (11). Elas partiram do município de Campina Grande, no estado da Paraíba (PB), percorrendo cerca de 2 mil km.
A Marcha das Margaridas é um movimento inspirado na líder sindical paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em 1983 por conta de sua militância em favor dos direitos humanos e da classe trabalhadora. Antes de 2015, as Margaridas haviam marchado em 2000, 2003, 2007 e 2011.

Créditos: Roberto Stuckert Filho/PR
 
 No Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, a presidenta entregou o caderno de resposta do governo à pauta de reivindicação anteriormente entregue ao Executivo pela coordenação das Margaridas e, em troca, recebeu de presente o chapéu, uma bandeira e um livro com coletânea de fotos de marchas anteriores.‪#‎MarchaDasMargaridas‬

http://www.erikakokay.com.br/

PRESIDENTE DA REMUT SOCORRO NERY SOFRE ACIDENTE NA BR 364


foto de Socorro Nery

Um acidente ocorrido nesta sexta feira, 14 de agosto, por volta das 13 horas, no Km 60 no trecho da BR 364, de Sena Madureira a Rio Branco, por pouco não termina em tragédia. 

Um veículo modelo Corsa, que ia de Tarauacá para Rio Branco, dirigido pela dentista Raquel Viana, saiu da pista e capotou às margens da Br. Por sorte, todas as 5 passageiras estavam usando cinto de segurança e ninguém se feriu gravemente. 

Ainda não se sabe a real causa do acidente. A motorista perdeu o controle do veículo, supostamente por ter cochilado. Além da motorista Raquel Viana, estavam no veículo Socorro Neri, Ana Lima, Patrícia Santos e Gislene Lopes. 

O professor Eurico Paz que vinha num outro veículo e presenciou o acidente, prestou os primeiros socorro às vítimas. Todas as passageiras foram tiveram atendimento médico e estão bem. 
Pela rede social face book elas desabafaram: 


 
SOCORRO NERY - "Nasci no dia 12 de agosto e renasci dia 14.Hoje em viagem para Rio Branco minhas amigas e eu sofremos um acidente de carro após cabotar várias vezes e saí da estrada.Se eu já valorizava a vida hoje Deus me deu outra chance e a oportunidade de compreender cada vez mais o sentido de viver.Renascemos! Só tenho a agradecer a Deus. Obrigada Jesus" (Socorro Nery)"



"De 'cara' inchada... Hoje renascemos, dia 14 de agosto ficará na memória e comemorarei todos os anos como mais um ano de vida. Em viagem para buscar o carro acabamos capotando o carro entre Sena e Rio Branco. Graças a Deus está tudo bem. Já em casa, mesmo com dores e psicologicamente desgastadas. Obrigada Senhor por esse milagre e essa benção" (Raquel Viana)


Obrigado deus pelo livramento em nossas vidas onde podemos sentir o renascer novamente pois sofremos um acidente onde capotamos varias vezes e saímos sim machucadas mais porem vivas e só tenho a agradecer pela dadiva da vida,deus e misericordioso e pai e não abandona seus filhos jamais e diante de ti senhor entrego sempre a minha vida,cuida de todos os meus passos e faca das minhas decisões as suas pois sempre estou contigo e meu deus sempre estará comigo.....obrigado por tudo" (Ana Lima)

 

Remut participa de Audiência Publica do MPAC




Nesta manhã desta sexta-feira (14), no Centro de Educação Permanente (CEDUP), da Audiência Pública promovida pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), como parte do Planejamento Estratégico da instituição para subsidiar a avaliação do Planejamento Estratégico 2010-2015 e a elaboração do Planejamento Estratégico 2016-2021. A finalidade geral é promover consulta popular ao MPAC para focar suas ações nos problemas levantados pela comunidade. Participaram da audiência, líderes comunitários, gestores, conselheiros, Corpo de Bombeiros, Policia Militar, vereadores, técnicos do MPAC, além da sociedade civil e organizada.

 O Ministério Publico atua por maio de intervenções  judiciais e extrajudiciais nas áreas criminal, cível, cidadania, direitos humanos, meio ambiente, consumidor, saúde, idoso, educação, habitação, urbanismo, patrimônio público e cultural, infância, juventude, mulher  e pessoa com deficiência. A meta para os próximos anos é aumentar a eficácia das intervenções extrajudiciais e, de igual modo, ampliar o protagonismo social, sem a necessidade da judicialização e, com isso, gerar mais e melhores benefícios diretos para a Sociedade. Dr. Henrique Rolim

 


Queremos agradecer ao Dr. Henrique Rolim Promotor de Justiça e todos Membros e Servidores do Ministério Público.

Sepmulheres realiza conferência de políticas para as mulheres no Juruá.

Por Flaviano Schneider em 07/08/2015 - 4:56 PM
Concita Maia destacou a pluralidade da mulher acreana (Foto: Onofre Brito)
                                  Concita Maia destacou a pluralidade da mulher acreana (Foto: Onofre Brito)

Com o objetivo de levantar diretrizes para a construção dos planos municipais de políticas para as mulheres, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (Sepmulheres) está realizando conferências no Vale do Juruá. Nesta sexta-feira, 7, a conferência foi realizada em Rodrigues Alves, com a participação de mulheres de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
Para a gestora da pasta, Concita Maia, as conferências são a oportunidade de o governo estadual e os municipais ouvirem as demandas das mulheres: “Queremos renovar nosso contrato com a vida, despertar novamente nossos sonhos e avançar nas políticas de gênero”, disse.
Mônica: “A mulher é valorizada em Rodrigues Alves” (Foto: Onofre Brito)
Mônica: “A mulher é valorizada em Rodrigues Alves” (Foto: Onofre Brito)
A secretária mencionou a “pluralidade feminina no Acre” e destacou as parteiras presentes à conferência realizada no dia 4 em Marechal Thaumaturgo, e as trabalhadoras rurais na conferência realizada em Porto Walter, no dia 5.
Dentre os eixos que estão sendo discutidos estão autonomia econômica e social; igualdade no mundo do trabalho e desafios do desenvolvimento sustentável; autonomia pessoal com foco na saúde das mulheres; direitos sexuais e direitos reprodutivos e ainda autonomia pessoal, visando o enfrentamento de todas as formas de violência.
A primeira-dama de Rodrigues Alves, Mônica Freitas, agradeceu a presença das mulheres à conferência. Para ela é de suma importância se reunir e se discutir políticas públicas para as mulheres. Ela destaca que em Rodrigues Alves o município já constituiu o conselho das mulheres e tem na prefeitura uma assessoria dedicada exclusivamente a elas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Primeira-dama Marlúcia Cândida participa do Encontro de Mulheres Negras

Por Concita Cardoso em 24/07/2015 - 6:10 PM
Recorte racial das políticas voltadas para as mulheres negras é apresentado no encontro (Foto: Edna Medeiros/Secom)
Recorte racial das políticas voltadas para as mulheres negras é apresentado no encontro (Foto: Edna Medeiros/Secom)

A primeira-dama do Estado, Marlúcia Cândida, participou na tarde desta sexta-feira, 24, do Encontro de Mulheres Negras, realizado no auditório da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). A programação é uma das ações da III Quinzena da Mulher Negra realizada desde o dia 25 de julho e se estende até o próximo dia 30.
Marlúcia aproveitou a oportunidade para parabenizar as instituições governamentais e não-governamentais a promoverem 15 dias de conversas e reflexões sobre a problemática da mulher negra.
“A gente busca fazer movimentos que promovam a união entre as pessoas. Tenho certeza que as pessoas têm parado para fazer a reflexão sobre a raça negra. Temos sangue negro, podemos perceber isso pela nossa cultura, gastronomia, nossa maneira de vestir. A cultura negra envolveu o brasileiro e nos trouxe alegria”, comentou.
O evento contou com a presença de haitianas. A primeira-dama fez questão de falar para elas que “são bem vindas ao país e também ao Acre”.
Representando a governadora em exercício, Nazareth Araújo, a gestora da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), Concita Maia, destacou o compromisso do governo do Estado na implementação de políticas públicas que possam promover cidadania e dignidade para todas as mulheres do Estado.
Na oportunidade, ela aproveitou para apresentar um recorte racial das políticas executadas pela SEPMulheres nos últimos três anos. “São números que nos estimulam, dão esperança e sinalizam que estamos no caminho para seguir adiante”, frisou.
Representando a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Almerinda Cunha falou que ao longo dos últimos anos, as questões relativas à igualdade de gênero e raça têm ocupado cada vez mais espaço na agenda pública nacional.
“Neste contexto, o desenvolvimento de um conjunto de políticas de caráter afirmativo, que se somam às importantes políticas universais, tem contribuído para que a sociedade avance paulatinamente rumo à igualdade”, afirmou.