quinta-feira, 25 de junho de 2015

Governo promove jornada para mulheres em gênero e raça

Por Concita Cardoso em 23/06/2015 - 3:59 PM

Formação visa o fim da discriminação racial e de gênero (Imagem: divulgação)

A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio do Departamento de Promoção de Igualdade Racial e Diversidade Religiosa, realiza, em parceria com a Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (Sepmulheres), Secretaria de Estado de Educação (SEE) e Secretaria Municipal Adjunta da Mulher (Semam) a Jornada de Formação para Mulheres em Gênero e Raça.
O evento, que será realizado na próxima na sexta-feira, 26, no auditório da Prefeitura de Rio Branco, das 8 às 12 horas, pretende sensibilizar gestores para o trabalho de combate ao racismo e para a construção de novas relações étnico-raciais e de gênero. A ação pretende também orientar e unir as mulheres em torno das políticas de promoção da igualdade racial e equidade de gênero.
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais de 70% da população do Acre é negra. “A mulher tem tripla discriminação: gênero, raça e socioeconômica. É preciso compreender os avanços que tivemos e as políticas públicas existentes para essa temática. Acreditamos que essa formação irá potencializar as mulheres do Acre a lutarem pelo fim da discriminação racial e de gênero”, afirma Almerinda Cunha, chefe do Departamento de Promoção da Igualdade Racial da Sejudh.
Para ela, “o racismo é tão cruel e sutil que até os negros têm dificuldade de assumir sua negritude. Muitos acalentam o ego acreditando no mito da democracia racial, sem querer ver a dura realidade que cerca os negros no Brasil”, avalia.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Dia 21 de junho Dia Nacional do Controle da Asma: doença atinge 4% da população acreana.

Por Mônica Araújo em 21/06/2015 - 7:50 AM


OMS estima que 300 milhões de pessoas sofram com a asma, em todo o planeta (Foto: Internet)


Em 21 de junho é celebrado o Dia Nacional do Controle da Asma. A data serve para alertar a população sobre essa doença que é a quarta causa de internação hospitalar no Brasil, além de ser considerada como um problema de saúde pública no mundo.
A asma é uma doença crônica sem cura, que afeta as vias respiratórias e o pulmão. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2013 pelo Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que mais de seis milhões de brasileiros, com idade acima de 18 anos, têm a doença.
Segundo a pesquisa, o Acre e o Amapá são os dois estados do Norte com menor proporção da doença, com 4% da população acima de 18 anos.
Dados do Sistema de Informação Hospitalar do MS (SIH) revelam que, em 2014, 295 pessoas foram internadas em decorrência da doença nas unidades hospitalares do Acre, sendo que a maioria das internações foi de crianças com idade entre 1 a 2 anos. Em 2015, até abril, foram registrados 85 internações pela doença.
Diagnóstico, tratamentos e sintomas
Alguns fatores podem desencadear a doença, entre eles, poluição, mofo, infecções virais, ar frio e seco, perfume, alteração do clima, pelos de animais, produtos químicos e estresse.
Os sintomas incluem tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. Pessoas com esses sinais devem buscar atendimento médico e receber as orientações necessárias sobre a doença. O diagnóstico é feito a partir de uma análise do histórico clínico e exame físico do paciente.
Ainda não existe cura para asma, porém existe o tratamento com os medicamentos inalados (bombinha), e os corticosteroides e broncodilatadores, que previnem os sintomas e diminuem o número de ataques de asma.
Além da medicação, mudanças nos hábitos diários ajudam a controlar a doença, como é o caso da servidora pública Cláudia Cristina Nogueira, 48, que sofre com asma desde criança.
“Quem tem asma deve tomar alguns cuidados. Não é só o medicamento que controla essa doença. Manter a casa sempre limpa e arejada também ajuda muito”, conta Cristina.

Evitar o descontrole emocional e o esforço físico, assim como manter o ambiente onde mora sempre ventilado, por exemplo, ajudam a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

TARAUACÁ: MULHER É ATINGIDA COM TIRO DE ESCOPETA NO BAIRRO DO CORCOVADO



Por volta de meia noite deste sábado, 20 de junho, no Bairro do Corcovado, Antônia Patrícia Conceição, 27 anos, levou um tiro de escopeta no braço esquerdo que atingiu também o seu rosto. Patrícia foi levada ao Hospital Doutor Sansão Gomes e deve ser transferida para o Hospital do Juruá em Cruzeiro do Sul neste domingo. 

De acordo com a Polícia Militar T. H. P. 17 anos, que seria seu companheiro, foi conduzido até a delegacia e teve a arma apreendida. Ele é suspeito de ter atirado na vítima. Informações que a moça é natural de Cruzeiro do Sul e estaria grávida. Ainda não se sabe a motivação. O acusado completará 18 anos na próxima sexta feira.

A policia investiga o caso.
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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Violência na hora do parto

Projeto retrata e reúne depoimentos de mulheres que sofreram violência obstétrica
por Beatriz Helena
Fruto é o projeto “1:4 retratos da violência obstétrica”, que reúne fotos e relatos de mulheres que passaram por situações violentas enquanto davam a luz, e tem a intenção de causar a reflexão e conscientizar as pessoas sobre a necessidade da humanização do atendimento.

Violência Obstétrica

Rotineira nos hospitais brasileiros, violência obstétrica são considerados todos os procedimentos, físicos ou não, pelos quais as mulheres passam na gestação trabalho de parto, parto e pós-parto e abortamento que não são preconizados pelos princípios da humanização e da medicina baseada em evidências.
Agressões verbais, recusa de atendimento, privação de acompanhante, lavagem intestinal, jejum obrigatório, episiotomia, separação de mãe e bebê saudável, introdução de chupeta e complemento sem autorização estão entre as práticas mais comuns.

Denuncie

Para denunciar violências na hora do parto, solicite o prontuário médico no hospital e procure a Defensoria Pública do município. Além disso, encaminhe uma carta detalhando os procedimentos e envie para a Ouvidoria do Hospital, para a Secretaria Municipal de Saúde, para a Secretaria Estadual de Saúde e, em casos de planos de saúde, para a Diretoria do Plano de Saúde.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Governo apoia reserva de vagas para mulheres no Legislativo, diz ministra

Bancada feminina agora luta pela inclusão de cota de 15% de cadeiras efetivas para mulheres no Legislativo como parte da reforma política.
                                                                                                            Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Reunião para coordenação de ações referentes a Reforma mais Mulheres na Política e lançamento da cartilha “Mais Mulheres na Política”. Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci
                                                A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Elenora Menicucci,                                                     participou de mobilização da bancada feminina na Câmara nesta terça-feira.

Parlamentares, autoridades e entidades civis se mobilizaram nesta terça-feira (16) pela inclusão de cota de 15% de cadeiras efetivas para mulheres no Legislativo como parte da reforma política. Serão necessários 308 votos para aprovar destaque à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 182/07 na votação no Plenário, prevista para hoje. Atualmente, as mulheres ocupam 9,9% das vagas da Câmara dos Deputados.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonara Menicucci, informou que o governo federal apoia as cotas para mulheres. Na visão dela, deve haver reserva de no mínimo 30% das vagas do Parlamento para as mulheres, embora ela entenda que a negociação seja necessária. “Se nós queremos uma democracia efetiva no País, as mulheres têm que estar devidamente representadas no Parlamento”, disse.
Durante a discussão da reforma política na comissão especial, a bancada feminina defendia cota de 30%, mas, conforme a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), houve redução de expectativas das parlamentares, como forma de conseguir mais apoio dos deputados.
A procuradora da Mulher na Câmara, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), ressaltou que as mulheres representam mais de 50% do eleitorado nacional, mas não têm representatividade equivalente no Legislativo. Ela observou, porém, que a cota não adiantará se não houver recursos financeiros para bancar as campanhas.
Situação atual
Como parte da mobilização, foi lançada a segunda edição, com atualizações, do livro + Mulheres na Política, que mostra a situação das mulheres na política brasileira. Segundo os dados consolidados, o Brasil, embora seja a sétima economia mundial, ocupa a posição 158ª em participação de mulheres nas câmaras baixas. Na América Latina, o País ocupa a 19ª posição. O livro vai ser entregue para os deputados durante a votação do destaque à reforma política hoje.

Para a representante da ONU Mulheres, Nadine Gasman, a votação de hoje representa uma oportunidade histórica para o Parlamento. “Os deputados têm que escutar o que a população brasileira está dizendo nas pesquisas: 71% querem mais mulheres na política”, afirmou. Ela salientou que “o ideal é a paridade – ou seja, 50% de mulheres no Poder Legislativo – mas este é o primeiro passo”.
Na visão da ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana Christina Guimarães Lóssio, o Brasil está muito atrasado na discussão do assunto. Ela ressaltou que seis países da América Latina têm cotas de 50% de mulheres nas candidaturas. “Esse é o futuro”, opinou. “Na Alemanha, a representação feminina no Parlamento já chega a 40%”, acrescentou.
A deputada Carmem Zanotto (PPS-SC), coordenadora-ajunta da Secretaria da Mulher na Câmara, destacou que hoje existe cota de 30% de mulheres nas candidaturas (e não nas vagas efetivas), mas que o recurso só tem sido cumprido formalmente pelos partidos, sem mobilização efetiva para a eleição das mulheres.
Inclusão na Constituição
A deputada Moema Gramacho (PT-BA) defendeu que as cotas para mulheres no Legislativo sejam constitucionalizadas, “para as mulheres terem garantia de vagas, de tempo de televisão e de recursos”.

“Se não implementarmos as cotas, só em 2114 chegaremos a 30% de mulheres na Câmara e, em 2118, no Senado”, salientou a senadora Marta Suplicy (sem partido-SP).
A evento contou ainda com a presença de representantes da Associação dos Magistrados Brasileiros, além de representantes de movimentos das mulheres e do movimento dos estudantes.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Newton Araújo







domingo, 14 de junho de 2015

Plano Estadual de Políticas para as Mulheres é apresentado em Tarauacá

O seminário faz parte da agenda dos 16 Dias de Ativismo (Foto: Maria Meirelles /SEPMulheres)
Seminário faz parte da agenda dos 16 Dias de Ativismo (Foto: Maria Meirelles /SEPMulheres)

Tarauacá foi palco do quarto Seminário de Apresentação do Plano Estadual de Políticas para as Mulheres 2011-2015 (PEMP). O evento, promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), foi realizado nesta segunda-feira, 8, no auditório do Centro de Educação Permanente (Cedup) e contou com o apoio e parceria da prefeitura, Movimento de Mulheres e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
O PEPM apresenta as políticas públicas para as mulheres do Acre construídas nos últimos anos e aponta os investimentos firmados até 2015. O documento é oriundo das conferências de mulheres municipais, regionais e Estadual, realizadas em 2011. Nesta quinta-feira, 11, o governo fará o lançamento oficial do plano, durante o Encontro Estadual de Gestoras.
A atividade faz parte da agenda dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. “Estamos realizando o seminário de apresentação do plano em todas as regionais. Este é um momento histórico, por ser a primeira vez que o Acre implementa um documento norteador das políticas de gênero, construído coletivamente”, explicou a coordenadora de Direitos Humanos, Joelda Pais.
“A parceria da SEPMulheres tem sido muito importante para a nossa gestão, sem a qual seria muito difícil realizarmos as ações e implementarmos as políticas necessárias”, destacou do prefeito Rodrigo Damasceno.
Núcleo de Atendimento à Mulher
Na ocasião, a SEPMulheres realizou a entrega do Núcleo de Atendimento à Mulher na delegacia polícia de Tarauacá e apresentou as servidoras responsáveis pelo acolhimento das vítimas de violência doméstica. A demanda surgiu da necessidade de oferecer um serviço de atendimento específico no interior do Estado.
Por Maria Meirelles em 08/12/2014 - 11:42 AM

Política para mulheres do Acre será relatada em livro do Banco Mundial

Consultoras do BIRD conhecem experiências exitosas da SEPMulheres no Alto Acre (Foto: cedida)
                                                                         Consultoras do BIRD conhecem experiências
                                                                         exitosas da SEPMulheres no Alto Acre (Foto: cedida)

Consultoras do Banco Mundial/BIRD estiveram no Acre esta semana para verificar os principais avanços das políticas de gênero desenvolvidas pelo governo do Estado e apoiadas pela instituição. O resultado fará parte da publicação do banco intitulada “Referências Nacionais de Política de Gênero”.
O Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Alto Acre (Ceam) foi um dos locais visitados pela comissão. O propósito foi registrar os resultados dos impactos das ações da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres) em Brasileia, desenvolvidas por meio de recursos do Banco Mundial.
No Alto Acre as representantes do banco se reuniram também com a equipe técnica e a coordenação do Ceam, que apresentou a metodologia de trabalho desenvolvida, o perfil das mulheres atendidas e os principais resultados do serviço depois dos investimentos no reaparelhamento, aquisição e composição da equipe multidisciplinar.
A SEPMulheres aproveitou a oportunidade e apresentou sua estrutura institucional, os resultados de 2014 e as metas para 2015.

Segundo a gestora da secretaria, Concita Maia, é gratificante ver as ações da SEPMulheres chamar atenção de instituições como o BIRD. “Temos como princípio melhorar a qualidade de vida das mulheres acreanas, levando cidadania e dignidade. Ver nossas experiências relatadas como referência é uma prova de que estamos no caminho. Tudo isso é possível graças ao apoio dos governos federal e do Estado”.
Por Concita Cardoso em 23/05/2015 - 7:12 AM