quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ONU Mulheres lança programa de empoderamento de meninas por meios dos esportes.

“Uma Vitória leva à Outra” integra um Memorando de Entendimento entre a ONU Mulheres e o Comitê Olímpico Internacional pela promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres através dos esportes

A representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, apresentou no dia 16 de outubro, no Rio de Janeiro, o programa Uma Vitória leva à Outra, um projeto de empoderamento e liderança para meninas por meio dos esportes. O objetivo do programa é acelerar o alcance da igualdade de gênero no Brasil, bem como deixar um legado sustentável para a cidade do Rio de Janeiro pós-Olimpíadas.

Estiveram presentes Eduarda La Rocque, da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Helena Bonomy, secretária municipal de Educação, Helena Piragibe, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e parceiros do projeto, o Comitê Olímpico Brasileiro, o Instituto Pereira Passos, a ONG Women Win e a Empresa Olímpica Municipal.
                                       Iniciativa é resultado de parceria entre a ONU Mulheres e o Comitê Olímpico Internacional
                                                                              Foto: Amanda Lemos/ONU Mulheres.


Nesses próximos dois anos, com uma série de oportunidades que advém dos Jogos Escolares da Juventude e das Olimpíadas, a ONU Mulheres vai trazer toda a experiência de um currículo educativo de 9 meses que aborda temas como Saúde e Higiene, Empoderamento, Confiança e Autoestima e Economia e Finanças.
O programa Uma Vitória leva à Outra integra um Memorando de Entendimento entre a ONU Mulheres e o Comitê Olímpico Internacional pela promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres através dos esportes.
Para Nadine Gasman, “investir na liderança de jovens mulheres e meninas por meio dos esportes é uma metodologia efetiva para acabar com a desigualdade de gênero e modificar percepções, atitudes e comportamentos que causam e justificam a violência. Quando as meninas praticam esportes, elas têm a oportunidade de desenvolver habilidades para a vida, como confiança e liderança”.
No mundo, o programa formou 1 milhão de meninas no currículo. No Brasil, o programa começa com um piloto para 2.500 meninas de 12 a 14 anos no Rio de Janeiro, em 2016, com apoio do Comitê Olímpico Internacional e do Comitê Olímpico Brasileiro, e deve ser ampliado para outros Estados ao longo do ano.
Para além da formação no currículo, o projeto conectará as comunidades e famílias dessas meninas, para que sejam agentes de prevenção da violência contra mulheres e meninas e promovam a liderança feminina.


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