terça-feira, 3 de setembro de 2013

Menopausa

              Aqui você encontra informações sobre esse período como passar por 
essa fase desfrutando do melhor que a idade pode traze. 

                                  Terapia hormonal: Tratamento bem e tratamento personalizado.

           Assim como acontece com a pílula anticoncepcional, a dosagem certa para a terapia hormonal varia de mulher para mulher. O ideal é que a medicação contenha a dose mínima de hormônios para que a mulher se sinta bem, sem sintomas como calores repentinos e secura vaginal.
         A mesma lógica vale para a escolha do produto a ser usado. A maioria dos medicamentos contém dois tipos de hormônio feminino: o estrogênio e a progesterona. As mulheres que retiraram o útero, no entanto, só devem tomar remédios que contenham estrogênio, pois a função da progesterona é justamente proteger esse órgão. Além dos medicamentos tradicionais existem tratamentos alternativos, como o uso de isoflavonoides da soja, substâncias que imitam a ação do estrogênio, mas ainda não há estudos que comprovem a eficácia desse tipo de terapia. 
          A definição do tratamento deve levar em conta, também, os sintomas específicos que cada mulher apresenta, e que podem variar de caso a caso. Além dos mais clássicos, como calores e ressecamento vaginal, algumas pacientes podem sentir desânimo ou até desenvolver um quadro de depressão.  
     “Os sintomas psicológicos podem incluir sintomas depressivos cujo grau de intensidade e resposta à terapia de reposição hormonal pode indicar a necessidade de antidepressivos”, explica o ginecologista e obstetra Marcos Wengrover Rosa, coordenador do serviço de obstetrícia do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Segundo ele, a decisão pelo uso de antidepressivos só deve ser tomada após uma avaliação de um especialista em saúde mental. 

              Os sintomas psicológicos, como irritabilidade e depressão, também podem ser combatidos com outras medidas, como a prática regular de exercícios. Além de melhorar a qualidade de vida, o esporte ajuda a estabilizar a pressão arterial e a prevenir a osteoporose e doenças cardiovasculares.
Por fim, algumas mulheres simplesmente não podem fazer reposição hormonal.  Câncer de mama e doenças cardiovasculares, renais ou hepáticas impedem esse tipo de tratamento. Além disso, o histórico familiar é outro fator a ser levado em conta. Quem tem parentes com câncer de mama deve tomar muito cuidado ao fazer terapia hormonal, alerta Marcos Rosa.  

http://www.gineco.com.br

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